Epilepsia para crianças

 Era uma vez uma menina chamada Rosa, tinha 8 anos e morava em Portugal.

 Ela era uma criança feliz, tinha um cadalelinha chamada fofinha (era realmente muito fofa), ela adorava brincar na casinha das bonecas, ver o programa de jogos chamado Hugo e comer gelados perto da praia.

 Ela, às vezes tinha convulsões. ( Se tiver a ler para alguma criança pode perguntar.. Sabes o que é isso? Se não souber, explique que geralmente são quedas que a pessoa fica inconsciente e pode levar a uma sobrescarga de energia. Tipo uma uma supermulher ou superhomem e de repente perde todo o seu poder!)

 A Rosa quando tinha convulsões, não se lembrava de nada, a única coisa que ela sabia era que acordava no hospital. Extremamente exausta, aqueles dias eram um pouco escuros, ela não queria brincar, ir à escola ou fazer qualquer outra atividade (os pais aqui podem usar a alguns detalhes como a criança reage depois das crises epilépticas). No entanto, depois de alguns dias, ela conseguia voltar e brincar com a fofinha, também podia voltar para a escola. Era como ver um arco-íris depois de um dia cinzento e chuvoso. 

Com o tempo, ela foi apreendendo que antes de cada convulsão, ela via algo estranho! Parecia um arco-íris, os seus olhos ficavam obcecados por aquela imagem, e mesmo que ela quisesse olhar para qualquer outra coisa os olhos seguiam aquele arco íris. O que se chama de Aura, as vezes ela também via pequenos cristais super brilhantes, embora que doente, ela se sentia uma super mulher, pronta para a batalha! E de repente....ups ela não se lembra de nada! 

A Rosa só se lembrava de acordar no hospital. Depois de alguns dias já recuperada, essa menina estava outraves cheia de energia para brincar com a fofinha, desenhar e voltar para a escola. As vezes ela sentia que os amiguinhos dela faziam-lhe muitas perguntas, que por vezes nem ela mesmo sabia responder. Ela também tinha alguns complexos, porque a medicação que ela tomava deixava-a um pouquinho...hummm mais fofinha (com excesso de peso)! Mas o super poder dela era a compreensão e compaixão. Ela entendia que as outras crianças não tinham culpa de não serem educadas e não saberem muito do que é epilepsia e suas consequências. A epilepsia as vezes pode causar um cadinho de excesso de peso, mas ta tudo bem! Com o tempo nos crescemos e tudo passa. 

Essa menina, é agora uma mulher, não tem epilepsia desde os 14 anos, como por milagre simplesmente desapareceu.  Rosa ainda vê às vezes os pequenos cristais, quando ela está muito nervosa, mas tudo bem.  Isso não a assusta mais!  Portanto, mantenha a tua fé!  Quem sabe um dia por um milagre algo similar possa acontecer contigo também ?!

E sabes de uma coisa? É segredo, mas a Rosa contou-me que aquelas crianças que muitas vezes não eram tao queridas com ela, hoje são as que tem excesso de peso e ela já não. Vês? O mundo da muitas voltas, então não devemos rir-nos da doença dos outros pois isso magoa muito! Usando a sua inteligência, mudou-se para o Reino Unido, aprendeu inglês e é treinada para ajudar a cuidar de outras pessoas que podem sofrer de epilepsia e outras doenças.  Ela trabalhava como assistente social, mas quando se tornou mãe, sua filha também se tornou uma criança epiléptica.  Logo, ela achou que seria uma boa ideia escrever esta história.  O sonho dela é ser médica, mas ela tem um pouco de medo de agulhas, engraçado não é?

  Ela também gosta de trabalhar para a comunidade e ajudar outras pessoas a entender certas deficiências.  Rosa é autista também, mas bem, essa é outra história ...continua.

𝗗𝗲𝗱𝗶𝗰𝗮𝗱𝗼 𝗮 𝘁𝗼𝗱𝗮𝘀 𝗮𝘀 𝗰𝗿𝗶𝗮𝗻ç𝗮𝘀 (𝘀𝘂𝗽𝗲𝗿𝗯𝗼𝘆𝘀/𝘀𝘂𝗽𝗲𝗿𝗴𝗶𝗿𝗹𝘀).💜🥰😘